Há um pastor sobre o qual gostaria de compartilhar algumas palavras, pois ele nos deixou um grande exemplo de dedicação e renúncia a seus próprios temores e complexos, deixando-se expor aos olhares de todos para levar o Evangelho aos perdidos. Este pastor chama-se Francisco Zapatta, e pastoreou por muito tempo a Iglesia Cristiana Luz Admirable, em Piura, no Peru.
Às vezes nós, por tão insignificantes motivos não queremos nos expor, não queremos ter os olhos das pessoas em nós ("eu sou muito gordo", "eu tenho uma deficiência física", "eu não sei falar direito", "eu tenho espinhas no rosto", enfim, "enes" desculpas que arranjamos), ou ainda, porque estamos com uma enfermidade leve, a qual, de fato, não nos impediria de sair de casa, ou porque não é de carro, ou porque está chovendo demais ou fazendo sol demais; e assim, vamos nos recolhendo em um casulo que nós mesmos criamos e deixamos de fazer a obra de Deus, desde dentro de nossas casas, ou na rua em que moramos, o lugar em que trabalhamos, nossa cidade, e aos confins do mundo.
A Bíblia nos dá um exemplo de um homem chamado Gideão, o qual fora convocado pelo Senhor para livrar o seu povo das mãos dos midianitas. Gideão relutou, mas enfim, obedeceu, e convocou a todos para guerrearem com ele. Agora Gideão tinha diante de si uma multidão de homens aparentemente dispostos a guerrear, porém, Deus fez com que restassem apenas 300 (Juízes 7). E agora, Gideão? O que fazer? Porém, Deus trouxe à memória de Gideão a razão pela qual deixou aquele número tão pequeno: Para que o povo não se gloriasse no seu próprio braço pela conquista, mas que reconhecesse que o poder e o livramento foi exclusivamente de Deus (Juízes 7.2). A história de Gideão nos faz perceber que quando Deus ordena, Ele também vai conosco e nos sustenta, não importando o nosso número ou a nossa capacidade física ou intelectual.
Temos ainda o exemplo de Moisés, o qual quis colocar obstáculos diante do chamado de Deus: "Senhor, sou pesado de língua" (provavelmente ele era gago, ou achava que seu modo de falar era por demais simples para tão grande missão), porém, lembremo-nos da resposta de Deus para ele: "Quem fez a tua boca, Moisés?" Não importa a nossa limitação humana, nossos medos, nossa insegurança, Deus tem o poder de fazer-nos suplantá-las para a Sua glória, e assim, a Sua Obra será realizada. Mas para isso é necessário que antes de mais nada, eu e você façamos como Isaías, que ao ser chamado, reconhecendo seu estado de homem pecador como limitação fora por Deus purificado e pôde entregar-se completamente, dizendo: "Eis-me aqui, Senhor! Envia-me a mim!" Uma palavra bem simples resume o que Deus quer de nós, e chama-se DISPOSIÇÃO. Se o nosso coração se dispõe, Deus faz o resto, pois Ele é o dono da Obra. O pastor Zapatta tornou-se para mim um grande exemplo pelo seu viver dedicado ao Senhor. O seu testemunho me marcou como cristã, e me mostrou o quanto as nossas picuinhas muitas vezes se tornam empecilhos para que a Obra do Senhor seja realizada. Às vezes queremos culpar o Diabo pela nossa negligência, preguiça e omissão, mas na verdade, somos nós mesmos que nos escondemos por trás destas coisas tão pequenas diante da importância da propagação do Evangelho, e nada fazemos.
Alguém já disse que quem quer fazer faz, quem não quer fazer arranja uma desculpa. Que desculpa estamos dando para não ser testemunha de Deus onde estamos ou onde vamos? Deus já nos deu a Grande comissão: IDE. O que estamos esperando? Que ele venha dizer de novo?
Lembremo-nos: A glória é de Deus. O tesouro dele está em vasos de barro, os quais somos nós, cheios de limitações, para que reconheçamos que Ele é quem deve aparecer sempre, que nós somos apenas o meio, instrumentos dEle.
Devemos anular nossos "não-me-toque" e abrirmos a nossa boca ao mundo com ousadia no poder do Espírito Santo, a tempo e fora de tempo, sem cessar. O mundo clama! E nós? O que estamos fazendo?
Conheça mais sobre o testemunho deste nosso saudoso irmão neste vídeo:
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